Você está aqui porque deseja refinar seus hábitos alimentares e ter uma saúde de ferro no corpo e na mente, adquirindo a mesma alimentação dos mais inteligentes pensadores, cientistas e filósofos que a Humanidade já registrou.
Felicitamos você pela sua escolha! Nesta seção você encontrará as principais informações para quem deseja se tornar adepto desta nobre alimentação.
Vamos começar com uma definição simples:
Vegetarianismo é o sistema alimentar que consiste em comer tudo, exceto animais (bichos mortos).
Uma introdução para quebrar pré-conceitos
Ao contrário do que muitos pensam, vegetariano não precisa comer soja, arroz integral, sanduíche com cenoura e beterraba cruas e raladas, tofú, açúcar mascavo, ricota, saladinha ou verdes pastos. Quem come isso é naturéba!!! Vegetariano come comida!!! Comida boa, colorida, perfumada, quentinha e muito bem condimentada. A palavra vegetariano não refere-se à alimentação de vegetais, ela deriva da expressão latina “vegetus” que significa forte, vigoroso e saudável. Daí os vegetais também receberem esse nome, pois são os alimentos que tornam o ser humano ou animal mais forte, vigoroso e saudável. Os animais mais fortes são vegetarianos!
Início da compreensão
Por que comer carnes? Se um ser humano for alimentado somente com vegetais, viverá indefinidamente. Por outro lado, se este mesmo ser humano for alimentado apenas com carnes, em poucas semanas estará morto. Daqui para frente, quando alguém falar que o ser humano é carnívoro “por Natureza”, segure o riso, pois a graça é grande. Você já viu como são os animais carnívoros? Garras afiadas, presas enormes e pontiagudas, intestino curto e grosso com alto grau de acidez no suco gástrico, e comem o bicho ainda vivo com sangue quente jorrando corpo afora. No dia em que você presenciar um homem comendo um animal desta forma, muito cuidado: a próxima vítima pode ser você! Nós não somos constituídos pela Natureza para esse tipo de alimentação. Precisamos então compreender melhor o nosso organismo a fim de perceber que nós não fomos projetados para comer carnes. Você quer abrir os olhos? Então vá mais adiante!
A confusão gerada pelos nutricionistas
A faculdade de Nutrição não é unânime acerca do vegetarianismo. Você vai encontrar algum nutricionista alegando que precisamos comer carnes, mas desconfie desse profissional, pois sua competência é duvidosa e seu perfil enquadra-se na mesma categoria dos médicos fumantes e dos advogados que distorcem os fatos a fim de um interesse parcial no lugar do interesse da Justiça. Profissional desonesto ou meramente incompetente não é algo raro nesse mundo, e o campo da nutrição não está salvo dessa malta de gente. E, seja lá quem for ou que títulos exiba, se alguém se atrever a declarar que a alimentação vegetariana não fornece todos os aminoácidos essenciais, conteste com a indignação dos justos. Diga: “Estou convencido de que você não sabe o que é o vegetarianismo…”. Afinal, um sistema alimentar que reúna todos os legumes, frutas, verduras, cereais e raízes, mais leite, queijo, coalhada e ovos, não pode ser considerado carente. (trecho em itálico retirado do livro Alimentação Vegetariana – chega de abobrinha!, de DeRose).
O organismo humano
Cada animal possui um organismo atrelado a um sistema alimentar específico. Existem os animais que só comem frutas, outros só grãos, outros só carnes, outros só algas, outros só folhas, outros só vegetais etc. O organismo do ser humano também tem o seu sistema alimentar específico, que é preparado para a ingestão de tudo o que vier da Terra e que dê sementes (Gênesis): vegetais, frutas, raízes e hortaliças em geral. Se traçarmos um quadro comparativo entre o nosso organismo e o organismo de animais carnívoros, constataremos diferenças enormes em todos os aspectos. Por outro lado, se traçarmos a mesma comparação entre nosso organismo e o organismo de animais herbívoros/vegetarianos, veremos que ambos são constituídos de maneira idêntica.
Mitos da questão vegetariana
Agora que você já entrou em cada vídeo, livro e artigo, vamos conversar sobre o que não foi dito nos links acima. Conceitos que para uns são óbvios, mas para outros ainda geram dúvida ou confusão.
Plantas não sentem dor. Elas são seres vivos pois possuem corpo físico denso e corpo físico energético (etérico, pránico). Entretanto, elas não tem um sistema nervoso para sofrer e interpretar uma dor. Quando alguém falar que plantas também são seres vivos e que os vegetarianos são insensíveis com os vegetais, não lhe dê ouvidos: ou essa pessoa é completamente imbecil e alienada, ou está querendo chamar a atenção para si com estes argumentos sem sentidos (o que é mais provável). No primeiro caso, se você tiver paciência e vontade, pode dar uma breve aula de evolução das espécies ao leigo cósmico. No segundo caso, o melhor é mudar o assunto para falar do tempo ou até mesmo mudar de interlocutor, deixando o bobalhão de lado.
Comer defunto comprado no açougue não constitui a “lei do mais forte”. Alguns defensores da ingestão de carnes adoram utilizar esta expressão para argumentar que comer carnes é natural para nós. Entretanto, comer carne de bicho morto abatido por outrém, cortada no açougue, assada no fogo e salgada para mascarar o sabor sangue-e-vômito não é, nem aqui nem na China, lei do mais forte. Um guepardo correndo incansavelmente para capturar uma ágil gazela com suas próprias presas é a lei do mais forte. Aliás, de onde veio essa expressão “lei do mais forte”? Será que não é o cacoete de confundir e deturpar o entendimento daquela clássica expressão original ”lei do mais adaptado”, apresentada por Charles Darwin? São coisas completamente diferentes!
O homem não é carnívoro. Definições devem ser respeitadas: carnívoro, por definição, é o animal que abate sua própria presa e a come com o sangue ainda quente. Outra definição: carniceiro é aquele que não mata: espera que um animal morra ou que um predator o mate para só então aparecer no cenário, e assim são os abutres, urubus, hienas… Como você pode concluir, o homem é um carniceiro neste ponto, pois não tem capacidade de matar, não tem garras nem força, e come apenas os restos mortais de um bicho que nem mirou nos olhos quando vivo.. Alguns dizem que somos inteligentes e criamos a faca. Tudo bem. Então convide essa intelectual pessoa para pegar a faca e matar a vaquinha. Essa “mente brilhante” provavelmente não conseguirá matar nada, pois não suporta nem violência nem sangue. Para um verdadeiro carnívoro, só o fato de ver sangue já é o suficiente para dar muita água na boca. Para nós, humanos, ocorre justamente o fenômeno inverso ao da fome: dá vontade de vomitar; embrulha o estômago, fechamos o rosto e tapamos o nariz. Contudo, embora carniceiro seja um rótulo mais coerente do que carnívoro, o mais correto é dizer que o homem é onívoro, pois come de tudo – independentemente de ser adequado para seu organismo ou não. O porco é um outro exemplo de animal onívoro.
Brócolis é melhor do que carne. Em sua busca por conhecimento sobre o vegetarianismo, você já deve ter ouvido a frase “ahh, mas pensa só: tu preferes um pedaço suculento de carne ou um brócolis??” Esse tipo de argumento quando vem à tona é sinal de desespero por parte do interlocutor carniceiro. Assim não dá! Se essa pessoa quiser comparar esses dois itens, solicite que ela coloque a carne nas mesmas condições do brócolis, deixando-a crua tal e qual um autêntico carnívoro gosta, sem sal, sem churrasqueira ou forno, e na temperatura ambiente. Qual será a escolha dessa pessoa? Será que ela escolherá comer o brócolis, revigorante, vitalizante e al dente por natureza, ou será que ela escolherá comer o pedaço de carne cru, duro, insípido, nojento, sangrento e difícil de mastigar? Acho que enfim chegamos em um consenso aqui.
A vida daquele mascote não está “Sadia”. Você já viu que quanto mais prejudicial e fatal o produto, mais encantador e ludibriante é o seu comercial na televisão? É assim com a cerveja, em que o mundo é uma eterna praia de tom amarelo, em que todo mundo é sexy e a alegria é imperativa. Ah, e há um cheiro geral de flerte e sexo no ar. Isso oculta bem a cena da maioria dos rapazes que bebem umas e outras e tornam-se muito inconvenientes, bem como a cena dos vômitos, dos acidentes trágicos, das brigas, dos viciados e dependentes e dos prejuízos do álcool na saúde em geral. Da mesma forma são os comerciais da indústria da carne. O mundo é feliz e as crianças estão fortes e saudáveis na hora de dar uma tremenda bocada num hamburguer super natural de bicho morto. As cores estão presentes em seus tons mais exuberantes, convencendo todos que a vida é um arco-íris quando você come tal produto de defunto. Só de pensar na barra forçada ao mostrar um frango feliz e risonho, percebemos o quanto querem nos enganar e iludir, tal e qual as redes de fast-food com seus palhaços e mascotes divertidos.
No passado tivemos que comer, mas fique aliviado: já passou, foi só susto! Nós não evoluímos para comer carne, mas evoluímos apesar disso. Ao descermos das árvores nas épocas de escassez e frio, não havia muito o que comer além dos pequenos mamíferos e roedores que porventura conseguíamos alcançar. Com alguns milhares de anos, evoluímos ao ponto de utilizar lanças e abater animais maiores. Tudo isso foi lamentável, mas imprescindível para nossa sobrevivência. Não havia o que fazer e, por isso, comemos. Mas isso já passou, é passado agora. Comer carnes tendo nossos verdadeiros alimentos à disposição é burrice, e é muito perigoso para nossa saúde, contribuindo naturalmente para uma infinidade de doenças.
O mercado da carne é cruel. Os animais nas fazendas ganham peso, produzem leite e colocam ovos porque foram especialmente manipulados com drogas, hormônios e técnicas de criação e seleção genética para fazer estas coisas. Além disso, os animais criados para produção de alimentos, como vacas leiteiras e galinhas poedeiras, são abatidos em idade extremamente jovem, antes que as doenças inevitáveis os dizimem. É mais lucrativo para os fazendeiros absorver as perdas ocasionadas por mortes e doenças do que manter os animais em condições humanitárias.
Fonte: capturado do site Univeg
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